Zhikai Gao: o homem que não teme o Ocidente

Em entrevistas recentes, o atual Vice -Presidente do Centro para a China e Globalização (CCG), entende claramente a influência chinesa sobre a geopolítica mundial no século XXI, principalmente no que se refere aos temas tecnológicos

Gao, é firme e sucinto quando questionado sobre a perda do mercado estadunidense devido as tarifas impostas pelo presidente Donald Trump, “nós não ligamos”.

Aparentemente, países historicamente influentes como os Estados Unidos, o Reino Unido e a União Europeia de forma geral, estão em vias de entender o que muitos de nós brasileiros já sabemos, a China é o futuro.

Em entrevista ao LBC (Leading Britain ‘s Conversation), Zhikai defende o poderio tecnológico chinês. Muito mais do que um país aliado, os países ocidentais que construíram seus impérios sob as costas de países subdesenvolvidos ou emergentes – inclusive a China – devem enxergar a influência que a China possui sobre eles.

Desde o fim do século XX, as mudanças políticas, sociais e econômicas desenvolvidas no país, transformaram os parques industriais chineses em verdadeiras referências mundiais de avanço tecnológico, o governo chinês foi capaz de fortalecer a economia nacional se tornando exemplo de bem-estar social e ainda, de absorver grande parte do mercado de países emergentes que os países ocidentais e imperialistas tanto exploraram.

Países latino-americanos como o Brasil, Chile e Argentina (entre outros), todos os países africanos, asiáticos e oceânicos são grandes parceiros comerciais da China. Ou seja, um possível Império Chinês Moderno está sendo construído a partir de cada tijolo derrubado pelos países colonizadores desde as Grandes Explorações.

Para que os países ocidentais, agora dependentes da tecnologia chinesa, sejam capazes de entender, Zhikai Gao relembra que a China tem uma história milenar de 5 mil anos e ainda afirma “vamos viver mais 5 mil anos”.

2 comentários em “Zhikai Gao: o homem que não teme o Ocidente”

  1. Antônio Oliveira

    Muito obrigado pelo espaço e pela receptividade ao tema tratado. Este é apenas o início da nossa parceria para a democratização da informação.

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